Pensava-se que o exercício físico poderia piorar a condição dos pacientes que sofriam de insuficiência cardíaca, mas um novo estudo efetuado por pessoal médico de Cardiologia de uma Universidade na Alemanha, descobriu que realmente fortalece os músculos, melhora a saúde e pode até mesmo aumentar a recuperação.
Mostra inclusivamente que, contrariamente à crença anterior, até os idosos cardíacos podem beneficiar com o exercício regular.
Ao longo de uma vida, e com a idade, a deterioração muscular torna-se dominante, levando à fraqueza e dificuldade em manter a saúde cardíaca e respiratória. Em estudos anteriores, Gielen e seus colegas mostraram que uma inflamação, (que pode ocorrer após a insuficiência cardíaca), poderia acelerar a destruição do músculo. Agora, com este novo estudo, eles queriam documentar os efeitos que o exercício pode ter sobre este processo.
Ao longo de uma vida, e com a idade, a deterioração muscular torna-se dominante, levando à fraqueza e dificuldade em manter a saúde cardíaca e respiratória. Em estudos anteriores, Gielen e seus colegas mostraram que uma inflamação, (que pode ocorrer após a insuficiência cardíaca), poderia acelerar a destruição do músculo. Agora, com este novo estudo, eles queriam documentar os efeitos que o exercício pode ter sobre este processo.
Foram recrutados 60 pacientes com insuficiência cardíaca e 60 controles saudáveis, cada um em dois grupos de idade: uns com 55 anos de idade e mais jovens, e outros com 65 e mais velhos. Metade dos participantes em cada grupo, foram atribuídos a um programa de exercício aeróbio de quatro semanas de ciclismo estacionário onde cada participante pedalava durante 20 minutos, quatro vezes por dia durante a semana e também efetuavam 60 minutos de exercício por sessão envolvendo caminhadas e ginástica. A outra metade recebeu o atendimento clínico usual pelos seus médicos.
Para estudar as mudanças na fisiologia do músculo, os pesquisadores aplicaram biópsias ao músculo da perna de cada participante e analisaram certas enzimas relacionadas com a manutenção do músculo. Após quatro semanas, o relatório mostrou que o grupo que efetuou exercício físico mostrou uma melhoria acentuada ao nível das enzimas musculares. Para além disso, mostrou também níveis mais baixos de uma proteína de degradação muscular em relação àqueles que não se exercitaram.
Os participantes que se exercitaram também mostraram menores níveis de inflamação no músculo e experienciaram ganhos de força muscular.
Por fim, também houve benefícios fisiológicos para os pacientes com insuficiência cardíaca nos dois grupos, tendo ambos aumentado o seu consumo de oxigênio. A chave é um sistema enzimático que monitoriza o equilíbrio entre fortalecimento muscular e degradação e aqui, o exercício pode pender a balança claramente a favor do fortalecimento muscular.
"O que nos surpreendeu foi a velocidade de aparecimento destes efeitos," diz Gielen. "Nós acreditámos que com um programa de curto prazo de quatro semanas, os efeitos seriam muito mais limitados. Mas foi surpreendente para nós todos os efeitos do exercício observados. Portanto, este é um sistema muito rápido, e mesmo em idades avançadas, há uma elevada plasticidade do sistema muscular."
Isso significa que independentemente da idade, diz Gielen, pacientes cardíacos podem beneficiar do exercício físico, e ao invés de agravamento de sua condição, como os médicos intuitivamente pensaram durante décadas, a atividade física realmente melhora a sua saúde e pode até mesmo aumentar a velocidade da sua recuperação.
A Personal Trainers Algarve reforça a ideia deste estudo, mostrando assim que o exercício físico (adaptado/personalizado) pode ajudar mesmo todos, sem exceção, seja em que idades for e até mesmo com que patologia for.
Aconselhamos que sejam cautelosos na hora de aderirem à ajuda de um Personal Trainer para vos orientar e sejam exigentes na escolha pois a vossa saúde merece ser colocada nas mãos dos melhores profissionais.
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