segunda-feira, 23 de julho de 2012

Porque é que os homens perdem peso mais rapidamente que as mulheres?

As mulheres queixam-se que, apesar de seguirem à risca a dieta, perdem apenas alguns quilos por mês, enquanto os companheiros, ainda que não seguindo inteiramente a dieta, conseguem perder peso semana após semana.


Mas porque tendem os homens a perder peso mais rapidamente que as mulheres?

Normalmente diz-se que as mulheres têm mais dificuldade em tentar e que os homens se esforçam mais arduamente. Mas a realidade, resume-se que os homens e as mulheres têm constituições diferentes e essas diferenças têm um grande impacto sobre as taxas de perda de peso nas mulheres.

O número de calorias que o seu corpo necessita (apenas para as suas funções mais básicas) é determinado por um par de condicionantes. Em primeiro lugar, deve-se simplesmente ao tamanho total do corpo, sendo necessárias mais calorias para um corpo maior do que um menor. Ora é sabido que, regra geral, a maioria dos homens são maiores do que as mulheres.

Depois, há a questão da composição corporal (cada quilo de massa magra queima cerca de 14 Kcal por dia, enquanto que cada quilo de massa gorda apenas queima cerca de 2 Kcal). Assim, quanto mais músculo e menos gordura, maior será o consumo calórico diário. Para além de os homens terem corpos maiores, eles também possuem mais massa muscular que as mulheres.

Como se isso não bastasse, os homens são mais propensos a queimar mais calorias quando se exercitam, pois quanto maior o corpo, mais calorias serão necessárias para mover esse corpo através do espaço.

Resumindo, em média o número de calorias que o homem necessita para manter o seu peso é maior do que para as mulheres e isso poderá traduzir uma grande vantagem para eles no que se refere a perda de peso.

Um homem pesado que mantenha o seu peso com um consumo de 2500 Kcal diárias, poderá ainda cortar 1000 Kcal e ainda poderá perder um par de quilos por semana.

Por outro lado, a mulher que consome 1600 Kcal diárias, para perder peso em segurança não poderá cortar a sua ingestão em menos de 1200 Kcal por dia, o que significa que, enquanto ele pode facilmente criar uma escassez de 1000 Kcal por dia, 400 Kcal que ela é capaz de cortar significa que ela vai ser duramente pressionada para perder sequer um meio quilo no espaço de uma semana.


Desta forma, treinarem-se em conjunto não é errado, antes pelo contrário, poderá ser muito positivo faze-lo e motivarem-se um ao outro para alcançarem os resultados desejados. O que não deverão fazer é comparar os resultados de um e de outro, deixando que isso os possa desmotivar, pois como já vimos, não seria justo. Cada um deverá seguir o seu ritmo!


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quarta-feira, 4 de julho de 2012

A falta de sono pode estar ligada à obesidade

Menos de 6 horas de sono pode afetar o regulamento do apetite e aumentar o índice de massa corporal.

 
A falta de sono faz engordar?

Um novo estudo que analisa as evidências sobre a restrição de sono revela que o sono insuficiente está ligado à obesidade. A pesquisa, publicada numa edição especial de um jornal americano da biologia humana, explora como a falta de sono pode afetar o regulamento do apetite, prejudicar o metabolismo da glicose e aumentar a pressão arterial.

A obesidade desenvolve-se quando o consumo de energia é maior que as despesas. Dieta e atividade física desempenham um papel importante, mas um fator adicional pode ser o sono insuficiente, segundo Dr Kristen Knutson, pela Universidade de Chicago.

Estudos observacionais revelaram associações entre dormir menos de seis horas e um índice de massa corporal maior ou obesidade.

Os estudos revelaram como os sinais do cérebro que controlam o regulamento de apetite são afetados por restrição de sono experimental. Sono insuficiente afeta a secreção de grelina, o que aumenta o apetite e da leptina, que indica quando o corpo está saciado. Isso pode levar a um aumento de ingestão de alimentos sem o gasto de energia compensador.

O estudo sugere ainda que a associação entre sono insuficiente e o índice de massa corporal seja superior em crianças e adolescentes. Também mostra que a deficiência de sono em grupos socioeconómicos mais baixos pode resultar em maiores riscos associados à obesidade.

Estas descobertas mostram então que dormir mal pode aumentar o risco de desenvolver obesidade, diabetes, hipertensão arterial ou doença cardíaca, concluiu Knutson. Futuras pesquisas devem determinar se os esforços para melhorar o sono também podem ajudar a prevenir o desenvolvimento destas doenças ou melhorar a vida de pacientes com essas condições.

A Personal Trainers Algarve recomenda-lhe o equilíbrio entre um estilo de vida ativo e saudável, com um bom descanso!