A menopausa deve ser entendida como uma etapa natural do envelhecimento normal da mulher, que resulta na diminuição da produção das chamadas hormonas sexuais: progesterona; estrogénio e testosterona. Tecnicamente pode-se denominar a menopausa como o término do ciclo menstrual, processo esse que acontece de forma gradual. A maioria das mulheres atinge a menopausa, de forma natural, entre os 45 e 55 anos.
Esta fase é antecedida por uns anos ou meses caracterizados por irregularidades menstruais devidas à falta de ovulação.
Estas alterações ao nível da produção hormonal acarretam diversas consequências para a saúde das mulheres, pelo que maior atenção deverá ser dispensada a esta parcela da população. Acresce a este facto que o envelhecimento da população faz com que existam mais mulheres em menopausa a cada ano que passa.
Sabe-se também que o risco de obesidade aumenta com a idade, contudo na menopausa as mulheres experienciam alterações no seu corpo, na medida em que a gordura se começa a acumular na zona abdominal ao invés da zona das ancas, contrariando o que acontece em idades mais jovens. Este acumular de gordura na zona abdominal apresenta uma relação direta com a obesidade e doença cardíaca, sendo a obesidade um grande fator de risco para outros problemas que podem afetar negativamente a saúde das mulheres, de onde se destacam: a diabetes; doenças coronárias; hipertensão; e algumas formas de cancro.
Outro grande problema que acompanha as mulheres, nesta fase, é a osteoporose que se caracteriza pela diminuição da densidade mineral óssea, concorrendo para uma maior prevalência de fraturas. Apesar de as mulheres tenderem a perder massa óssea mais cedo que os homens, esta ocorrência sofre uma aceleração de 3 a 5 anos após a menopausa, devido à redução dos efeitos do estrogénio. Eventualmente durante os 5 a 7 anos seguintes á menopausa a perda óssea pode chegar aos 9% a 13%.
Para além das terapêuticas para atenuação dos efeitos do processo mencionado a participação por parte das mulheres em programas de exercício físico oferece várias respostas favoráveis que contribuem para um envelhecimento mais saudável e influenciam positivamente a auto percepção física geral, que resulta numa maior autoestima e consequentemente uma melhor qualidade de vida e bem-estar geral.
Quando uma mulher inicia um programa de exercício físico pode esperar um conjunto de adaptações ao esforço; algumas destas vão ser vantajosas em termos de saúde, ou seja vão ajudar na prevenção primária de diversas doenças, ou concorrer para a sua melhoria.
Mas especificamente, no controlo do peso, a prática de exercício físico tem a capacidade moderada de promover a perda do mesmo, se a este aspeto adicionarmos uma alimentação adequada, será previsível que a longo prazo se obtenham bons resultados. Para além desta vantagem, destacamos o facto de a mulher: aumentar a sua massa muscular; tornar o seu consumo de calorias mais eficaz; aumentar a sua capacidade funcional; melhorar a postura, equilíbrio e coordenação; aumentar a força e resistência muscular; melhorar a sensibilidade à insulina; aumentar a tolerância à glucose; diminuir a pressão arterial; reduzir os níveis de triglicéridos e colesterol; diminuir o risco de doença cardiovascular; aumentar a sua auto-estima.
Ao nível da osteoporose podemos através da prática regular de exercício físico aumentar o material ósseo e modificar vários fatores de risco para a fratura osteoporótica, incluindo a densidade mineral óssea e o equilíbrio dinâmico, visando acima de tudo um programa de exercício físico no sentido de melhorar a saúde do esqueleto.
Resumidamente, a prática regular de actividade física, em mulheres na fase da menopausa, pode funcionar como um fator preventivo muito eficaz no combate à obesidade e osteoporose. A adoção de um estilo de vida mais ativo e saudável é um dos lemas da Personal Trainers Algarve, que oferece serviços nessa área e que a poderá ajudar a sentir-se melhor nesta fase tão especial da sua vida!
Se for o seu caso não hesite em contactar-nos e experiencie o que de bom podemos fazer por si.
Texto de Tiago Gago
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